Contudo, a situação climática no país ocasiona variações na qualidade da pastagem no decorrer do ano, bem como, nas diferentes regiões. Desta forma, há necessidade de adequação da suplementação aos animais, a fim de se obter o máximo desempenho durante todo o ano e, logicamente, com o mínimo custo possível.
Grande parte do país apresenta duas situações climáticas bem definidas, “estação das águas” e “estação da seca”, assim denominadas em função do índice pluviométrico destes períodos, caracterizadas por intensas chuvas e estiagem.
Gráfico 1
Estacionalidade de produção forrageira.
Fonte: ALCANCE Consultoria
Apesar da estação das águas haver uma maior disponibilidade de forragens com melhor valor nutritivo, quando comparadas às da estação das secas, a qualidade das pastagens é naturalmente inadequada durante todo o ano para suprir as necessidades nutricionais dos bovinos, particularmente pelo baixo teor de proteína e pelo alto teor de fibra (FDN = Fibra em Detergente Neutro).
Sendo assim, a suplementação deve ser adequada conforme a época do ano, bem como à fase de criação, sempre levando em consideração:
1 – produção e aspectos nutricionais da pastagem;
2 – ganho de peso a ser alcançado com a suplementação;
3 – relação entre benefício e custo;
RAÇÃO nas águas
Ao contrario do período da seca, animais em pastejo durante a estação das águas, normalmente, alcançam ganhos diários de peso médio superior a 500 gramas. Nesta situação, qualquer tentativa de suplementação deve ser exaustivamente analisada em termos da meta a ser alcançada dentro de um determinado sistema de produção de carne.
Apesar do custo do ganho tradicional a ser obtido com a suplementação nas águas (100 gramas a 200 gramas diárias a mais), isto pode resultar em uma redução considerável no período de engorda do animal, quer seja em pasto ou em confinamento com possíveis retornos econômicos.
RAÇÃO na seca
O maior problema no período da seca é o baixo desempenho dos bovinos em pastejo. As vacas de cria não recuperam a condição corporal necessária para manter o ciclo reprodutivo e as demais categorias animais apresentam baixas taxas de ganho de peso.
O baixo teor protéico e o excesso de FDN são os fatores limitantes das pastagens nesta época do ano, sendo que a correção dos níveis protéicos normalmente resulta em um aumento no consumo e digestibilidade da pastagem. Esta correção pode ser feita na base de NNP (uréia), mas melhores desempenhos somente serão obtidos com o uso também de proteínas verdadeiras (farelo de soja, algodão etc.).
Níveis de substituição da proteína verdadeira pelo NNP em até 35%, aparentemente, não afetam o desempenho animal. A Tabela 1 mostra alguns resultados de desempenho animal com diferentes tipos de suplementos.
Tabela 1 - Resposta Esperada ao Uso de Suplementos a Pasto no Período da Seca.
1 Sal Nitrogenado: é uma mistura de 70% de concentrado energético (milho ou sorgo ou farelo de trigo, etc) + 15% de uréia + 15% de sal mineral.
2 Considerando o peso médio do rebanho de 300 kg.
3 Na coluna “Ganho Esperado”, é o ganho adicional ao ganho já permitido pela pastagem. Por exemplo, se a forragem garantir apenas a manutenção do peso vivo de animais adultos (7% de PB), as respostas esperadas em ganho seriam iguais as da coluna “Resposta Esperada”.Os resultados compilados na tabela anterior compreendem um período de mais de 20 anos de estudos científicos no Brasil.
Onde posso achar um fornecedor de suplementos e rações para gado de corte, bezerros de corte, vacas r novilhas em lactação, período pré parto e suplementos vitaminico as categorias de crescimento padrão e vitaminico e mineral para bovinos de leite na fase de crescimento
ResponderExcluirFico no aguardo.
Cara Bárbara, me descreva a região para onde você deseja levar os suplementos e posso lhe indicar algumas empresas de sua região.
Excluiratt
Tiago Felipini