Vários parâmetros podem ser adotados para potencializar o acerto na escolha da espécie forrageira, entre eles:
1. Adaptação às condições climáticas;
Regime de chuvas, período histórico de seca, incidência de geadas, temperaturas médias durante o período de inverno são fatores cruciais.
2. Adaptação às condições de solo;
Fertilidade natural do solo, profundidade do perfil do solo, drenagem do solo, resistência a solos ácidos, relevo do solo, sistemas de produção extensivos e de baixo custo podem comprometer a espécie escolhida no médio prazo (1 a 3 anos).
3. Comportamento frente ao ataque de pragas e doenças;
Áreas rescindentes com ataque de pragas, fazendas desprovidas de equipamentos e equipe para controle de pragas causam degradação no curto prazo.
4. A sua aceitabilidade pela espécie animal;
Conforme a categoria animal ou manejo do pastejo adotado algumas espécies forrageiras não compatibilizam e diminuem o retorno financeiro esperado. Com o tempo se tornam mal faladas pelo próprio Fazendeiro.
5. Como é plantada, se por sementes ou por mudas;
Além do aumento do custo direto de produção para plantio de mudas, existem especies forrageiras que demandam maquinas apropriadas para o plantio e mesmo compactação do plantio.
6. Os objetivos para a sua exploração, se para pastejo, ou para a conservação sob as formas de silagem, pré-secado ou feno;
Espécies que serão colhidas por máquinas demandar porte maior para facilitar sua colheita ou ainda o próprio preparo de solo deve ser diferenciado para uso de colheita com máquinas de grande porte.
7. O método de pastoreio que será adotado, se lotação continua, ou alternada ou rotacionada;
Espécies de forrageiras com crescimento cespitoso divergem muito sua demanda nas divisões de cercas, quando mal dimensionado o sistema perdem produção e degradam com o tempo.
8. O nível tecnológico que o pecuarista vai adotar na exploração da pastagem, se extensivo, se intensivo sem irrigar ou se intensivo irrigado.
Sistemas de pastoreio com baixa aplicação de tecnologia tendem a se perpetuar quando a espécie forrageira escolhida comporta tolerância a baixo uso de insumos.
Uma vez escolhida a espécie para sistema sistemas intensivos de exploração, essa demandará aplicação de insumos anuais a mensais conforme nível tecnológico adotado, caso contrário a pastagem degradará em pouco tempo.
Em tese os Pecuaristas se prendem/apegam muito para características qualitativas e quantitativas das forrageiras, deixando de lado varios fatores cruciais no momento da escolhas do capim. Comportamento semelhante também é observado pelas empresas que comercializam sementes de forrageiras.
Trabalhos de pesquisa realizados por AGUIAR em Uberaba desmistificam essas crenças, vejam os resultados obtidos:
Em tese os Pecuaristas se prendem/apegam muito para características qualitativas e quantitativas das forrageiras, deixando de lado varios fatores cruciais no momento da escolhas do capim. Comportamento semelhante também é observado pelas empresas que comercializam sementes de forrageiras.
Trabalhos de pesquisa realizados por AGUIAR em Uberaba desmistificam essas crenças, vejam os resultados obtidos:
Na Tabela 1, fica claro que tanto a qualidade como para o potencial de produção não houve diferença nas três espécies avaliadas por mais de 2 anos de pesquisa.
Mais recente ainda foram os trabalhos envolvendo espécies de forrageiras do gênero Brachiaria (tabela 2).
Seguindo o mesmo raciocínio, o resultado apresentado acima demostra não existir diferenças de qualidade e de quantidade produzida nos dois períodos avaliados.
Complementando ainda a pesquisa, uma síntese dos trabalhos da EMBRAPA avaliando 6 forrageiras cultivares de Brachiarias e 6 cultivares de Panicum Maximum, elaborados também por AGUIAR.
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